quarta-feira, abril 25, 2007

Para a minha solidão

25/Abr/2007 1:44








Para a minha solidão eu não existo...ela é mais do que eu sou...ela agarra-me, possui-me para Si...e consome-me! Neste momento de convalescência, São as recordações que me acompanham. E é nelas que procuro a consciência daquilo que senti, daquilo que vivi, daquilo que fui... Sinto-me vazia, no escuro, na solidão... Esgotada de pensamentos, e cansada da multidão. Procuro a solidão, mas ela encontra-me mais depressa... Sinto-me inútil...sou o esquecimento de uma promessa, que me recorda de quando era feliz..e sorria...e tinha vontade de viver. Lembro-me, mas quero esquecer-me! Quero esquecer-me de tudo, e não sou capaz!... Não tenho forças..estou esgotada... Estando cansada as tuas forças devoram-me, És rainha de mim, e eu fico apagada. No silêncio ... ó solidão!, tu lembras-me de tudo, e fazes esquecer-me de mim.. De mim que já nada sou porque me consumiste.. porque estou sem forças, e não tenho quem me dê a mão. Este poema é para a minha solidão, ela que é mais do que sou..mas nunca superará o que eu já fui. Que este coração agora triste e apagado, volte a ter mais uma vez forças para ser melhor...ou não..........piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii