segunda-feira, maio 11, 2009

Se há dúvidas quanto ao sorriso

Para quem tinha dúvidas relativamente à saludar presença do sorriso no nosso dia a dia, queira clicar sobre o título deste post, e retirar as suas devidas conclusões! :)))


P.S. Sorry, a small mistake...still laughing by this interview! :D hahahahaa

Sorrir faz bem à saúde :)

Alguém me disse um dia que “um sorriso vale mais que mil palavras”…ou terei lido isso numa qualquer leitura semanal de casa de banho?...Já não o sei ao certo. Não, e não é por isso que uso gloss ou baton, até porque julgo que um sorriso completo, se assim lhe posso chamar, será mais do que forçar uns lábios abrilhantados numa orientação vertical, no sentido ascendente, sem que se mostre, efectivamente, a fantástica cremalheira.
Na verdade, um sorriso poderá, eventualmente, adquirir muitos significados. Neste sentido, é de todo pertinente falar em contextos.
Lembro-me, por exemplo, do sorriso celestial e autêntico, como um bálsamo para alguma alegria breve, que me esboçou um amigo quando me lamentava, triste, na sua frente…afinal um sorriso vale mais que mil gestos. Ou então, lembro-me ainda do irónico e repreensivo sorriso que esboçou a minha professora primária quando me apanhou, em flagrante, a fazer asneirada da grossa! Claro está que, logo em seguida, obtive o resultado deste mesmo sorriso através de um recado escrito na caderneta escolar, dirigido aos meus pais.
A esta altura, imagino que também alguém sorri enquanto lê estas palavras, e enquanto imagina, também, muitos dos sorrisos que lhe passaram pela frente.
Inevitavelmente dou comigo a pensar que a reacção ou o acto de sorrir está inerente à condição humana e, neste sentido, deve constituir-se numa forma de expressão, numa espécie de catarse sem a qual não poderemos viver saudavelmente.
Nestas divagações, acabei por me recordar de um outro sorriso chamado de “sorriso forçado”, ou como outros lhe poderão chamar: o “sorriso amarelo”. Tendo em conta o nível de stress na sociedade actual, e o seu encanto pelo cinismo, passando a ironia, parece-me que este sorriso deveria de ser o mais bem cotado na tabela de classificações dos sorrisos diários! É aquele “tipo de sorriso” ao qual todos nós já nos habituámos, de uma forma ou de outra e que, até para não fugir às tendências da moda, todos acabamos por esboça-lo um dia.
Feliz, ou infelizmente, sorrindo ou franzindo o sobrolho, vamos todos tentando obter o sorriso mais adequado, de forma a melhor transmitirmos o nosso estado de espírito, às vezes até num acto inconsciente. Daí que me pareça ser inegável que um sorriso seja, de facto, uma das formas de expressão mais comuns e quotidianas e que, a ausência ou presença do mesmo adquire uma enorme importância, reflectindo-se ao nível das nossas relações diárias, e nos mais variados contextos. E, se é um facto que as primeiras impressões assumem um peso fundamental na nossa sociedade, o sorriso deve ser um dos principais factores a contribuir para a nossa aceitação e aprovação no mundo actual.
Entretanto, e enquanto relia o que escrevi, dei por mim a sorrir, lembrando-me que, embora não tendo escrito mil palavras, poderia escrever umas dez mil palavras pois julgo que jamais conseguiria poder definir por completo o que é sentir um belo e genuíno sorriso!


Sorriso = simples e belo gesto = simpatia = menor alvo de intriga entre a sociedade = descanso interior = posterior sorriso de satisfação!


Vá lá, faça um sorriso! Vai ver que não dói nada (até os mais preguiçosos conseguem) e, tendo em conta a frequente retribuição, vai fazer sorrir também! (excepto se estivermos a falar na maioria dos serviços públicos…infelizmente, é um facto…)
E pense que é sempre uma mais valia, tendo em conta que não precisa de se preocupar com o seu complexo dentário e, simultaneamente, não terá de levar com o mau hálito alheio, visto que o sorriso, em muitas ocasiões, poderá não necessitar de qualquer palavrinha sequer! :)

Mente vs. Físico (Será que o físico mente? E será que a mente, fisicamente, existe?)

O que tem mais força no ser humano, o que está mais presente: a mente ou o físico?

EfectivaMENTE, a mente está, realMENTE, muito presente na nossa sociedade portuguesa, ainda que seja só como sufixo dos advérbios de modo que utilizamos frequenteMENTE. Ops! E lá foi mais um...
Contudo, não se trata dessa "mente" aquela a que eu aqui me refiro, mas sim a um conjunto de capacidades intelectuais que nos caracterizam enquanto indivíduos, enquanto pessoas. (Perdoem-me a enfadonha e até redutora conceptualização, mas havia de ter de faze-la para que a mente se tornasse menos ambígua...se é que isso possa ser possível.) É um facto que, quando falamos da mente (não confundir com falar demente...) como substantivo abstracto, não poderemos esquecer-nos de um certo constrangimento conceptual , onde se torna difícil definir com clareza este termo. Ainda assim, e de forma sucinta, atrever-me-ía a definir a mente humana como a nuvem inconstante onde vagueiam o nosso conjunto de pensamentos, valores, opiniões, regras que, consequentemente, foram assimiladas pelo nosso fabuloso sistema nervoso central e, portanto, por essa bela máquina intelectual: o cérebro.
Mas, e isto não é de todo uma novidade, o ser humano não é estritamente racional, e comporta também uma vertente física. Ainda mais, se é verdade que ambas as componentes, intelectual e física, estão provada e intimamente relacionadas, também não será menos verdade que uma se destaque da outra, numa ou noutra ocasião.
Proponho então que punhamos a cabeça de um humano sobre um dos lados da mesa (se a vossa mente achar mais fácil, contratem um celta para esta fase, por exemplo...) e, do lado oposto da mesma mesa, ponha-se o resto do mesmo corpo humano, membros e afins, e que comece o "braço de ferro"!!!
Somos racionais, e não raras vezes temos orgulho de nos assumirmos como tais. Mas o desejo de poder controlar apenas intelectual e racionalmente o "eu" e o mundo só nos levou e levará ao fracasso total e, eventualmente, pode até revelar-se num caso patológico sem reverso...
O leitor pode então questionar-se: "mas afinal quem ganha?", e se isto aconteceu foi porque ainda não percebeu que o meu ponto de vista acredita que o equilíbrio de cada pessoa resulta desse mesmo "braço de ferro", desse luta de forças constante entre a razão e a emoção, entre o racional e o físico, entre o cumprimento das regras e a anarquia... E só para que o leitor constate que esta luta continua, aqui estou eu , uma vez mais a olhar e a venerar um fantástico bolo que está na minha frente, e já o faço desde o primeiro momento em que comecei a escrever este texto! O meu cérebro dá-me luta desde que digito as primeiras palavras desta reflexão! Susurra-me, bem baixinho, as regras de uma alimentação saudável...as 350 kilocalorias que compõe aquele pastel de nata...e os quantos minutos de ginásio necessários para voltar a perder essas mesmas calorias!...e, nesta altura, o cérebro já se cansou de tanto pensar!
No entanto, o seu "NÃO AO BOLO" é evidente!
Mas, enquanto escrevi isto, uns largos minutos se passaram e...posso dizer, ainda com migalhas no canto da boca, que o bolo, esse, "já cá canta"!
Afinal não custou assim tanto, foi só levantar-me, dar dois passos, esticar o braço e, em instantes, já estava a saboreá-lo. Final da guerrilha!! E o físico, desta vez, foi quem ganhou. (teria mesmo sido?!) E de que maneira! Pois o pastel estava uma delícia e, tendo em conta a dose de açúcar, acho que o meu cérebro também não ficou a perder! :)